A guerra fiscal é um dos fenômenos mais interessantes que existem, pois se trata realmente de uma guerra entre governos, estados ou até mesmo sistemas políticos, mas não é exatamente feita da maneira como uma guerra tradicionalmente acontece. Quer entender como funciona e o que é uma guerra fiscal? Venha entender em nosso artigo tudo sobre essa guerra incomum! 

O que é Guerra fiscal?

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Quando falamos de guerra, o que é que você acaba pensando? Existem diversos tipos de guerra, mas todas são realizadas de maneira violenta, onde há baixas, soldados, armas e todo tipo de coisa que facilmente relacionamos a guerra, não é mesmo? 

Mas isso é bem diferente do que chamamos de guerra fiscal. A guerra fiscal é uma guerra que se dá basicamente no campo fiscal, no campo da burocracia e no campo da contribuição que determinada empresa ou pessoa tem que arcar para com o Estado. Ou seja, a guerra fiscal é uma guerra onde cada cidade, governo, Estado, nação ou que governo seja oferece melhores oportunidades fiscais para empresas. 

O que é Guerra fiscal?
Fonte/Reprodução: original.

Embora pareça um contra senso, ao oferecer melhores oportunidades fiscais determinada Nação, por exemplo, sai perdendo arrecadando menos dinheiro de uma empresa. Isso é verdade, por outro lado essa mesma nação acaba atraindo ainda mais empresas para seu solo, ganhando assim no volume ou ganhando pelo menos prestígio em todo o mercado mundial. 

Como funciona a guerra fiscal?

Quando uma guerra fiscal é travada, as nações, governos, políticas e cidades acabam oferecendo as melhores oportunidades de lucros fiscais para empresas. Nessas cidades que recorrem à guerra fiscal, a empresa tem menos obrigações, geralmente tem uma vida fiscal muito mais facilitada e assim pode desenvolver suas atividades com muito mais facilidade.

Isso é, obviamente, muito bom para a empresa. Mas por vezes acaba não sendo necessariamente bom para a população local, nem para cidades vizinhas. 

Quais são as consequências da guerra fiscal?

Existem alguns problemas na guerra fiscal. Além de gerar uma anomalia mercadológica em uma determinada região, afinal, em teoria aquela empresa não estabeleceria ali se não fossem as facilidades fiscais, a guerra fiscal também pode trazer malefícios à própria população local. 

Quais são as consequências da guerra fiscal?
Fonte/Reprodução: original.

Não é raro que dentro das facilidades que uma guerra fiscal acaba fornecendo para uma empresa estejam facilidades que tenha a ver com a condição que essa mesma empresa oferece para seus funcionários. Então não é raro que benefícios que seriam dados para determinados colaboradores da empresa sejam dispensados de obrigatoriedade em nome da guerra fiscal. 

Além disso, a guerra fiscal também acaba obviamente fazendo com que uma empresa dê menos recursos ao governo do que daria normalmente, o que acaba impactando negativamente dentro da arrecadação de recursos do Estado.

Como a guerra fiscal afeta o comércio?

Mercadologicamente a guerra fiscal não é nada interessante. Ela cria uma espécie de anomalia no mercado, onde as decisões da empresa não são tomadas de acordo com as leis mais essenciais e básicas de mercado, mas sim de acordo com um benefício indireto, uma espécie de bônus que em teoria nunca teria sido sequer levado em conta para a tomada de qualquer decisão. 

Por essa razão a guerra fiscal é vista geralmente com maus olhos por especialistas, como uma forma não muito legítima de ganhar a disputa mercadológica, utilizando métodos que consiste em dar um benefício para uma empresa para que ela se instale em determinada região, e não sem levar em conta fatores muito mais sólidos e que realmente fariam optar por aquele local. 

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